Admirável LIVRO NOVO

em quinta-feira, 19 de dezembro de 2013



Alguns meses atrás eu tive que abdicar do meu pseudônimo neste blog para apresentar minha primeira obra publicada, o romance Alma de Rosas (para comprar é só clicar na capa do livro na lateral do blog!). Bem, hoje eu faço o mesmo para apresentar a segunda:

Título: A Morte Não é o Fim

Autor: Talita Vasconcelos

Gênero: Contos

Publicado em formato digital (EPUB), disponível nos sites das Livrarias Saraiva e Siciliano.



Sinopse:

“Às vezes a vida e a morte se confundem numa linha tênue”.



Book Trailer:


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Todos Dormem No Final

em domingo, 8 de dezembro de 2013

Finalmente, o tão aguardado desfecho da saga de Bella Swan, agora numa versão estupidamente imortal. Episódio de hoje “POR UM FILHO TEU NÃO FOGES À LUTA”!
Para deleite dos que se divertem com esses filmes, e para a ira dos defensores dos vampiros injustiçados e oprimidos, eu lhes apresento o final... Bem, o final (juro que tentei achar um adjetivo simpático) de uma saga que já nos proporcionou muitas risadas – e uma enciclopédia de erros de produção, coerência, interpretação, etc...
O que dizer da última parte da saga cômico-romântica de Edward e Bella?... FINALMENTE, ACABOU!
O bom de acompanhar uma saga que não é tão boa quanto dizem (ao menos nos filmes) é que você não cria expectativas sobre o final, e consequentemente, não se decepciona. Como foi o caso dos livros:
Crepúsculo perde muito tempo com o interrogatório da Bella sobre os vampiros, mas como já expliquei em outra postagem, era necessário explicar a versão Stephenie Meyer dos vampiros, então, é compreensível e perfeitamente tolerável.
Lua Nova foi o melhor livro e o pior filme da série respectivamente. O filme jogou fora tudo o que tinha de bom no livro e filmou um monte de fatos desconexos e mal interpretados. Frustrante!
Eclipse é um grande nada até no livro, uma sequência desnecessária que deveria ter sido resolvida no primeiro livro se alguém tivesse bom senso, mas ao menos a narrativa é interessante, e ainda te prende a prosseguir até a última página.
Mas Amanhecer, depois que Jacob devolveu a pena para Bella, se tornou uma narrativa extremamente maçante e incoerente, que só não foi pior que seu final completamente entediante. Não houve derrota aos Volturi. O que houve foi uma cena patética onde os diálogos foram do nada a lugar nenhum, e só serviu para que Bella e sua trupe se tranquilizassem com a informação óbvia de que “o bebê de Rosemary” terá uma vida longa. Sobre os Volturi, eles simplesmente se recolheram a sua glamorosa insignificância (usei de propósito duas palavras que discordam entre si, para ilustrar bem o que aconteceu nesse final) para pensar em outro pretexto para incomodar os Cullen.
O mundo clamava por um final menos “ZzZzZzZzZzZz” para a saga de Edward, Bella, os lobisomens, os figurantes, as aberrações e todo o resto, e foi justamente o que tivemos no filme. Não concluam por este comentário que eu adorei o filme. Foi quase tão meia-boca quanto os outros, mas a cena da batalha foi realmente de tirar o fôlego. Me decepcionou menos que o livro.
Enfim, já que chegamos até aqui...
Amanhecer – Parte 2 entra para a história do cinema como o filme que conseguiu superar o livro. Mas isso não é um elogio. Tenho a impressão de que Stephenie Meyer já estava tão cansada daquela história que só queria se livrar logo dela... Ou o tradutor teve dificuldade de compreender o verdadeiro significado do que a autora propôs. Dá quase na mesma, de qualquer modo.
O que os roteiristas do filme fizeram foi basicamente um milagre: cortaram pelo menos 80 páginas de embromação; a busca por testemunhas pelo mundo foi resumida em poucas cenas, e sua estadia na casa dos Cullen foi tão breve que deu a impressão de que eles não ficaram em Forks por mais de cinco dias, mas no livro a tensão da espera pelos Volturi durou mais ou menos um mês. O que, aliás, não faz o menor sentido.
Enfim, melhor não adiantar muitos fatos. Apenas ressalto que, apesar de ter dado uma “polida” na história, não é um filme extraordinário. Mas por que alguém esperaria isso?
Vamos ao que interessa:
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Um Legado de Loucura

em sexta-feira, 22 de novembro de 2013


O mês do Halloween já acabou, mas minha vontade de falar de monstros ainda não. E como no mês passado não tive tempo de falar sobre este clássico da comédia de horror, vou falar agora. Antes tarde do que nunca!


Li há muito tempo um comentário espirituoso que dizia que depois que a Universal Pictures filmou Frankenstein ninguém mais leu o livro. Brincadeira ou não, tem seu fundo de verdade, pois poucas pessoas parecem reconhecer fatos do filme que não estavam no livro e vice-versa.


Por exemplo: no livro, Victor Frankenstein não deu o cérebro de um assassino à criatura, nem mesmo por engano; esta licença veio do filme, mas muitas pessoas tomaram como verdade e depois deste filme, muitos outros utilizaram a ideia.


Como em “O Jovem Frankenstein”, de Mel Brooks, onde o assistente repugnante de Frankenstein roubou por engano um cérebro anormal na faculdade de medicina – diga-se de passagem, depois de estragar o cérebro genial que ele deveria ter roubado, ao se assustar com a própria imagem no espelho!


Este filme, aliás, nos deu uma versão muito divertida do clássico de horror, com piadas leves e bem sacadas que, mesmo depois de ter assistido diversas vezes ainda são capazes de fazer rir.

A história a seguir é um oferecimento de “Chapolin Vemos, Cérebros Não Sabemos”!



Nossa história começa apresentando Frederick Frankenstein, professor de neurociência na Universidade, que prefere ser chamado de Frederick “Fronkensteen” para dissociar sua imagem de seu antepassado maluco, o Barão Victor Von Frankenstein, que anos atrás descobriu uma forma de reanimar matéria morta e deu vida ao monstro feito com partes de cadáveres.



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Da Série: Monstros do Cinema – UMA DINASTIA DE HORROR

em quarta-feira, 23 de outubro de 2013


Apesar de ser um filme clássico de terror, berço de um dos mais tradicionais monstros da Universal Pictures, eu me atreveria a dizer que A Múmia, de 1932 é, na verdade, um filme de amor e morte. Este foi, talvez, o monstro mais humano vivificado pelo estúdio.

Diferentemente de seus antecessores, este monstro não veio dos livros. Carl Laemmle Jr. estava impressionado com a descoberta da tumba do Faraó Tutancâmon, em 1922, e decidiu criar um filme de terror ambientado no Egito. Esta foi, provavelmente, a primeira aparição de uma múmia egípcia como figura assustadora no cinema.


O roteiro segue os moldes tradicionais das histórias de terror da época: uma donzela perseguida por um monstro que deixa um enorme rastro de morte pelo caminho, e um homem apaixonado lutando para salvá-la. Segue, inclusive uma linha de raciocínio similar a de Drácula, quando vista deste ângulo.


No entanto, eu gostaria de ressaltar que, mesmo numa época de precários efeitos especiais, o filme traz cenas que devem ter causado, no mínimo espanto, para não dizer medo no público da época. Como a cena em que a múmia sai de seu sarcófago, deixa uma marca de terra úmida ao tocar na mesa onde estava o pergaminho e vai embora arrastando suas faixas.


O rosto do astro Boris Karloff serviu de tela por duas vezes a um trabalho artístico de maquiagem: para as primeiras cenas como a múmia de Imhotep, ainda morto no sarcófago, sob faixas apodrecidas; depois, com o nome falso Ardath Bey, mostrou uma pele ressecada e flácida que lhe deu aparência semelhante a de um gato, animal sagrado no Egito antigo.

A atuação de Karloff, aliás, é um dos primores do filme. O ator, que ficou famoso interpretando o Monstro de Frankenstein no ano anterior, emprestou uma postura rígida e seu vozeirão ao personagem, tornando-o assustador quase sem precisar de roteiro.


Mas Imhotep não era simplesmente um monstro morto-vivo cheio de ódio. Ele foi um homem apaixonado, que levou seu amor pela princesa Anckesenamon até as últimas consequências, desafiando a ira dos deuses e do Faraó para trazer sua amada de volta à vida. Sofreu a pior morte possível e despertou 3.700 anos depois com o único propósito de reencontrar seu amor perdido. Em suas próprias palavras, na cena em que traz à tona as memórias de sua outra vida, ele diz à princesa que seu amor durou mais que os templos de seus deuses. Imhotep deu vida ao amor em sua forma mais destrutiva, alimentando-o até a insanidade.

O filme “A Múmia”, de 1999, é uma versão deste clássico, todavia, pensado para ser uma aventura no estilo Indiana Jones, perdendo completamente as nuances de horror. Foi escrito um roteiro que nada tinha a ver com o original, exceto pelo nome da múmia: Imhotep.


E embora esse remake seja realmente ótimo, há uma boa razão para o original ser chamado de clássico.


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Da Série: Monstros do Cinema – ESTÁ VIVO!!!

em sábado, 19 de outubro de 2013


No mesmo ano do lançamento de Drácula (1931), a Universal Pictures deu vida a outro monstro igualmente famoso: Frankenstein!

A princípio, o papel do Monstro foi oferecido ao ator Bela Lugosi, intérprete do Drácula, mas este o recusou. O papel acabou sendo conquistado pelo  até então, mero coadjuvante em Hollywood  ator britânico Boris Karloff.


No romance gótico de Mary Shelley, o Monstro foi descrito como muito alto, corpulento, de pele amarela como um cadáver de alguns dias, com cabelos negros mal cortados. Foram as incisões feitas pelo Dr. Victor Frankenstein para juntar as partes que o tornaram repugnante.


Sua aparência original distinguia-se completamente daquela que o mundo conhece, e que foi criada nesta adaptação.


Utilizando uma esplêndida maquiagem para dar rosto ao Monstro, Boris Karloff deu ao mundo uma nova visão da criatura, concedendo-lhe a cabeça chata e a pele verde, com eletrodos e parafusos que fizeram do Monstro um mito.

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Da Série: Monstros do Cinema – ELE BEBEU NAS VEIAS DO SUCESSO

em quarta-feira, 16 de outubro de 2013




Este é provavelmente o personagem mais adaptado – e imitado! – da história do cinema. Criado por Bram Stoker, que se inspirara na história do príncipe romeno Vlad Tepes para compor seu romance, Drácula foi o primeiro monstro da era de ouro da Universal Pictures.


É claro que o estúdio já vinha investindo e se consolidando no gênero com os filmes protagonizados por Lon Chaney, mas foi só a partir da década de 1930 que a Universal passou a investir pesadamente nos filmes de terror.


A primeira adaptação cinematográfica da história do vampiro foi o filme alemão Nosferatu, de 1922. No entanto, os direitos autorais não eram plenamente compreendidos na época, ou não houve interesse do estúdio alemão em adquiri-los da viúva de Stoker, optando por mudar os nomes dos personagens no filme. Assim, o Conde Drácula foi chamado Conde Orlok, Mina Murray se tornou Ellen Hutter, Jonathan Harker tornou-se Thomas Hutter, e o Professor Van Helsing foi chamado Professor Bulwer.


Após um processo por violação de direitos autorais, a justiça ordenou que as cópias do filme fossem destruídas (o que resultaria num pecado mortal, artisticamente falando!). Porém, algumas cópias já distribuídas permaneceram guardadas até a morte da viúva de Stoker, quando foram restauradas e redistribuídas. Resumindo, só conhecemos esta maravilhosa obra do expressionismo alemão hoje, graças a cópias “piratas”. Uma grande ironia!

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Da Série: Monstros do Cinema – O HOMEM DAS MIL FACES

em sexta-feira, 11 de outubro de 2013


Como estamos no mês do Halloween, nada mais apropriado do que relembrar alguns personagens que foram imortalizados nas telas ainda nos primórdios da era cinematográfica, os chamados Monstros do Cinema. Neste caso, há certa ambiguidade na palavra “monstro”, pois esses personagens eram, de fato, monstros assustadores – ao menos para a época em que foram lançados. Seria ambicioso demais esperar que hoje eles ainda provocassem susto em alguém –, mas também se tornaram “titãs”, gigantes imortais na categoria, alcançando sucesso verdadeiramente “monstruoso”.


A Universal Estúdios ainda engatinhava no mundo do cinema quando começou a experimentar o gosto do sucesso, graças ao talento de um ator que ficou mundialmente conhecido como “O Homem das Mil Faces”. A cada filme ele aparecia com um rosto diferente, a maioria monstruosos e deformados, tendo ele próprio inventado uma técnica de maquiagem. Hoje são conhecidas poucas fotos que mostram seu rosto limpo. E sem dizer uma única palavra – pois se tratava ainda da época dos filmes mudos –, Lon Chaney conseguia arrancar gritos de pavor dos espectadores.


A brilhante parceria de Chaney com o diretor fundador da Universal, Carl Laemmle, os tornou precursores do gênero de terror no cinema americano.

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NEVERMORE

em sexta-feira, 4 de outubro de 2013



Para abrir o tradicional mês de Halloween aqui no blog escolhi falar sobre, talvez o mais magnífico trabalho deste mestre do macabro, de quem já falei anteriormente, com seu conto igualmente fascinante e assombroso O Coração Delator. Desta vez falarei do poema que é ícone do próprio autor, tendo sido escolhido inclusive para intitular o filme mais recente, embora ficcional, sobre a história deste escritor.




O Corvo, o consagrado poema de Edgar Allan Poe, por vezes aceito como alcunha do próprio escritor.

Em versos e estrofes longas, Edgar Allan Poe conta a história de um homem atormentado pela dor da perda de sua amada, referida no poema simplesmente como “Lenora”. Enquanto busca distrair-se de seu pesar estudando textos antigos, o homem recebe a visita de um Corvo no meio da noite. A ave invade sua casa e pousa sobre um busto de Minerva (a deusa romana, também identificada como a Atena grega), e ali fica, repetindo seu refrão – ou epitáfio, como sugere o poeta, em sinal de uma sentença irrevogável para si mesmo – “nunca mais”.

Estas palavras tornaram-se a marca da história, sendo repetidas ao final de cada estrofe, como uma assinatura funesta à sentença a qual o próprio poeta condenou sua alma.

O Corvo representa a alma daquele homem, uma sombra fúnebre e agourenta, mortalmente atrelada à saudade e ao luto por Lenora.

Em resposta às perguntas do poeta – se dirigidas propriamente à ave ou à sua própria alma machucada, não importa, admitindo que ambas são provavelmente a mesma coisa –, o Corvo afirma que a saudade e a dor não lhe abandonarão “nunca mais”. E nem mesmo a esperança de reencontrar Lenora no Paraíso ele deve alimentar, pois a tristeza que o tortura também não achará alívio “nunca mais”.

Na última estrofe o autor afirma que o Corvo permaneceu para sempre inerte em seus umbrais; e que na sombra projetada pela ave no tapete está presa a sua própria alma, de onde não se erguerá “nunca mais”. Os umbrais a que se refere o poeta são os umbrais de seu coração, para sempre sombreados pela dor da ausência de Lenora. Nesta última estrofe ele atesta sua amargura, e sua desesperança de que um dia possa se recuperar da morte da amada.



Famoso por suas obras que envolvem o leitor num terror psicológico, com personagens que oscilam na linha tênue entre loucura e lucidez, Edgar Allan Poe nos dá um retrato ao mesmo tempo belo e grotesco da dor mais profunda e desumana que atormenta a alma do homem: o luto.

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Personagens Inesquecíveis do Cinema

em domingo, 15 de setembro de 2013


Eles dispensam apresentação! Tornaram-se ícones, referência, tendência, e são lembrados mesmo depois de décadas. E provavelmente, a maioria é inimitável.

Aqui eu listei apenas 15 destes exemplos, não necessariamente em ordem.


Carlitos, o Vagabundo


Já falei dele aqui num tributo aos mestres da comédia pastelão, mas o talento desse mestre merece muitas menções. O personagem que imortalizou Charlie Chaplin, se não é o mais imitado do mundo, está na lista dos dez mais, com certeza, porque escreveu não leu, aparece alguém com o chapéu coco, o fraque velho e o bigode de brocha imitando seu andar que eu apelidei de “caí do cavalo e esfolei as pregas”.

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O Espetáculo do Absurdo apresenta: TESTE DE ESPELHO

em sábado, 7 de setembro de 2013


Escrito por: Talita Vasconcelos


NOTA: Quando escrevi esse texto estava sob o efeito de medicamentos fortes. (Risos)



Acreditem se quiser: existe coisa mais estressante que o trânsito de São Paulo em horário de rush; e esta coisa se chama comprar espelho novo!

Primeiro você tem que escolher um tamanho que se adapte a sua necessidade. Se você precisa se ver de corpo inteiro para ter certeza de que o look está bom, o ideal é comprar um espelho BEM grande. Depois vem a dificuldade dois, que é instalá-lo no seu quarto numa posição que se adeque ao ângulo e a luz que mais te valorizem. E se você consegue vencer esses dois primeiros desafios, vem o terceiro e mais importante de todos: o reflexo!

Sim, porque o reflexo é a coisa mais importante num espelho. Ao comprar um espelho você deve verificar atentamente se o reflexo que ele vai te mostrar está do seu agrado, ou você corre o risco de passar o resto da vida diante de um espelho catastrófico, que vai te mostrar uma imagem deturpada – ou pior, ERRADA! – do seu eu!

Acha que é loucura? Então veja só o que aconteceu com a Emanuelly:

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Em Busca da Fonte da Juventude

em terça-feira, 27 de agosto de 2013


A quarta aventura do Capitão Jack Sparrow foi inspirada no livro On Stranger Tides (Por Estranhas Marés), de Tim Powers, e diferentemente dos filmes anteriores, nos traz uma história completa, em vez de outra trilogia.
Apenas três personagens dos filmes anteriores permaneceram na história: Capitão Barbossa, Joshamee Gibbs, e é claro, o Capitão Jack Sparrow, além de uma participação especial do Capitão Teague Sparrow, pai de Jack.
Nesta nova aventura, que apesar da troca do elenco não ficou devendo em nada aos filmes anteriores – embora eu não deixe de sentir a falta de Will e Elizabeth com seu eterno chove-não-molha, e dos divertidos Pintel e Ragetti –, somos levados em uma jornada, embora lendária, fundamentada em personagens e fatos históricos.
Aqui algumas curiosidades sobre a estruturação da história:
1) O vilão da vez, o temido pirata Edward Teach, mais conhecido pela alcunha de Barba Negra, existiu realmente, e navegou pelos mares do Caribe e pela costa leste das colônias da América entre 1716 e 1718. E embora ele tenha se valido da fama de ser extremamente cruel, não há registros de que ele tenha assassinado ou machucado prisioneiros.
2) Vingança da Rainha Ana foi, de fato, o nome com o qual Barba Negra batizou um navio mercante francês chamado La Concorde, do qual se apossou em 1717. De acordo com histórias, antes de se tornar pirata, Barba Negra foi marinheiro em navios Corsários durante a Guerra da Rainha Ana, o que certamente inspirou o nome do navio. Cerca de um ano depois, ele encalhou o Vingança da Rainha Ana num banco de areia perto de Beaufort, na Carolina do Norte. Há contradições quanto a isso ter sido um acidente ou uma escolha do capitão para deixar parte da tripulação para trás.
3) Juan Ponce de León, citado como dono dos cálices que devem ser usados no ritual da Fonte da Juventude, foi um explorador espanhol que, de acordo com algumas histórias, se engajou na busca pela tal fonte após conhecer a lenda através dos nativos do Caribe. Foi nesta busca que ele chegou à Flórida, onde, por causa da vegetação paradisíaca que supostamente envolve a Fonte, acreditou ser o local de sua existência. Foi gravemente ferido pelos índios e levado de volta para Cuba, onde morreu, sem alcançar o tão sonhado manancial.
4) A princípio, Ponce de León foi informado pelos nativos de que a Fonte da Juventude ficaria ao norte de Cuba, numa ilha chamada Bimini, também conhecida como “Isla de La Juventud”. Talvez por esta razão o mapa de Jack Sparrow mostre Cuba como sendo a localização da Fonte.
Enfim, vamos à história:
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Onde Fica o Fim do Mundo?

em sábado, 17 de agosto de 2013


Antes de começar a falar de Piratas do Caribe – No Fim do Mundo, quero mencionar algumas curiosidades a respeito da história (apenas da trilogia inicial):
1) No primeiro filme apresentam-se dois grandes portos piratas reais dos séculos XVII e XVIII no Caribe:
* Port Royal, Jamaica, que chegou a ser governado pelo Capitão Henry Morgan, a esta altura, corsário a serviço da Marinha Real Britânica, outrora um dos mais famosos piratas da história;
* Tortuga, uma ilha que recebeu esse nome porque realmente parece uma tartaruga monstruosa a flutuar quando vista de Hispaniola – outra ilha do mar do Caribe, atualmente conhecida como Ilha de São Domingos, onde ficam o Haiti e a República Dominicana.
2) Ainda neste filme é citado o Código Pirata, compilado por Henry Morgan e Bartholomew Roberts. Na verdade, existiram várias versões de Códigos Piratas, que variavam de acordo com o navio, a viagem ou o capitão, mas se assemelhavam em vários pontos. Como era comum queimar ou jogar o código no mar na iminência de uma captura para evitar que fossem usados contra eles nos julgamentos, apenas partes de alguns códigos sobreviveram.
3)no segundo filme, conhecemos a lenda de Davy Jones e do Holandês Voador. Eu cheguei a mencionar esta lenda na postagem de Halloween, mas vamos acrescentar o seguinte: o termo Holandês Voador na verdade se refere ao Capitão e não ao nome da embarcação. Todavia, Davy Jones é uma figura lendária normalmente associada a esta lenda, como sendo o Capitão do navio.
4) Calypso, cuja lenda surge no terceiro filme, foi uma ninfa do mar que, segundo a mitologia grega, tentou seduzir Odisseu quando ele esteve preso em sua ilha.
5) Há controvérsias sobre a grafia correta de Cingapura (ora escrita com “C”, ora com “S”) no entanto, historicamente, a província asiática que possui este nome nasceu no século seguinte ao retratado no filme, portanto, a “Singapura” de Piratas do Caribe é uma cidade fictícia.
6) As “peças de oito” eram moedas de prata espanholas da época colonial, que valiam oito reales cada. Mais tarde essas moedas foram chamadas peso.
Sem mais delongas, vamos ao filme:


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Um Baú de Aventuras

em domingo, 11 de agosto de 2013


A segunda parte da saga do Capitão Jack Sparrow ganha um ar mais sombrio desde o princípio, e este aspecto se estende por quase metade da produção, sem é claro, perder o bom humor.
Vamos à história:

É o dia do casamento de William Turner e Elizabeth Swann. Creio que já ouviram o velho ditado que diz que se uma mulher comer na panela vai chover no dia de seu casamento. Bem, creio que Elizabeth comeu então no caldeirão da Bruxa do 71, porque no dia de suas bodas, não apenas choveu água, como também problemas!
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Todos a Bordo!

em quarta-feira, 7 de agosto de 2013


Depois do sucesso de Crepúsculo versão Verônica Louca (ainda estou devendo Amanhecer – Parte 2, mas um dia eu posto), chegou a hora de falar da minha saga favorita: PIRATAS DO CARIBE!
Relaxem, eu não vou zoar a saga. Seria um tremendo sacrilégio, já que, como eu disse, é minha favorita. E não é só porque eu sou apaixonada por histórias de piratas.
Notem algumas peculiaridades do primeiro capítulo desta história:
1)   Os piratas do filme, diferentemente do que se espera, não estão em busca de um tesouro. Seu objetivo, na verdade, é DEVOLVER um!
2)   O protagonista é um pirata maluco, sem navio e sem tripulação, dono de uma ironia lógica impagável.
3)   O mapa do tesouro é uma bússola que não aponta para o Norte.
4)   O grande tesouro que o pirata protagonista quer conquistar é a posse de seu antigo navio.
5)   A mocinha, apesar de atrair confusão do mesmo modo que açúcar atrai formigas, se vira bem sozinha a maior parte do tempo, e, curiosamente, conhece o Código Pirata como ninguém!
6)   E os piratas perversos que atrapalham o protagonista em sua conquista, na verdade não são tão perversos assim. São mais espertos e divertidos que malvados.
Mas como o barato é recontar a história, vamos a ela...


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A Vida Imita [Assustadoramente] a Arte

em segunda-feira, 29 de julho de 2013


Era o mês de abril. Fazia frio no hemisfério norte, e um luxuoso transatlântico rasgava o oceano a toda velocidade: o que em sua magnitude significava 25 nós. Era o maior navio de passageiros já construído, e levava mais de duas mil pessoas entre passageiros e tripulação.


Teria sido uma viagem perfeita, não fosse a colisão com o iceberg numa noite fria e nevoenta, que levou o imponente e supostamente invulnerável transatlântico a sofrer um terrível naufrágio.


Apesar das semelhanças com a catástrofe real, eu estou sintetizando um romance de ficção.


O romance Futilidade ou O Naufrágio de Titan foi escrito pelo americano Morgan Robertson, e publicado pela primeira vez em 1898.


Quatorze anos APÓS a publicação deste romance, na noite de 14 de abril de 1912, o luxuoso transatlântico Titanic colidiu com um iceberg em sua viagem inaugural, afundando mais de duas horas depois, já na madrugada do dia 15. As coincidências acerca da tragédia do romance com a tragédia real foram tantas que o romance foi publicado novamente no mesmo ano, mesmo nunca tendo atingido grande sucesso – realmente, o nome do autor, bem como do livro nos diz pouco nos dias de hoje.


Admito que comecei a ler essa história levada principalmente pela curiosidade, depois de ler alguns relatos das coincidências. Aparentemente, o livro não foi traduzido para o português, nem publicado no Brasil, mas pode ser encontrado em espanhol (muchas gracias por eso!). Não é uma história particularmente emocionante, mas acabei por devorá-lo em poucas horas – não é um romance muito longo.


Há uma série de coincidências entre o romance e a tragédia real:


1 – O nome do navio: Titan (no romance) e RMS Titanic (real);

2 – Ambos naufragaram numa noite nevoenta do mês de Abril (o romance não cita o dia exato);

3 – Ambos eram considerados insubmergíveis, mas naufragaram pelo mesmo motivo: após a colisão com um iceberg;

4 – O local do desastre é o mesmo: perto de Terra Nova (ilha que pertence ao Canadá);

5 – Ambos navegavam a toda velocidade: no romance fica especificado que a velocidade do Titan era de 25 nós; os relatos do Titanic divergem, mas é sabido que sua velocidade máxima era próxima de 23 nós, e de acordo com algumas fontes ele podia chegar a 25;

6 – Ambos carregavam o número mínimo de botes estabelecido por lei, suficientes para salvar apenas uma pequena porcentagem das pessoas a bordo: o Titan possuía 24 botes, suficientes para quinhentos passageiros; o Titanic levava 16 botes e quatro desmontáveis – a capacidade é discutível, principalmente pelo fato de que alguns deles foram postos na água com um número muito menor de pessoas do que podia suportar, todavia acredita-se que, bem utilizados, os botes poderiam ter salvo 1.178 pessoas, mais ou menos metade das pessoas a bordo. Apenas 706 pessoas sobreviveram à tragédia;

7 – Em ambos os navios, o número de sobreviventes foi mínimo em comparação ao número de mortos – no romance o número exato também não é mencionado, mas só cita dois botes que teriam sido resgatados por diferentes navios, uma vez que o naufrágio foi quase imediato, e a maior parte dos botes foi destruída na colisão.

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Vai Um Pastelão Aí?

em quinta-feira, 25 de julho de 2013


Ok. O título foi um trocadilho proposital. Não vou falar de comida (óbvio!), mas de um gênero de comédia que nasceu nos primórdios da era cinematográfica e que faz sucesso até hoje – embora não haja atualmente um único nome que possa ser comparado aos pioneiros do gênero. (Sorry! Vou pegar emprestadas as palavras de Cazuza: meus heróis estão mortos).


A comédia pastelão era caracterizada por movimentos exagerados e farsa física, geralmente marcada por chutes, tapas e tombos.


Apesar de o termo ser usado pejorativamente, a interpretação da comédia pastelão é uma das mais difíceis para o ator, pois exige um sincronismo e cálculo de execução delicados para que os golpes e tombos não pareçam falsos.


Vamos citar alguns mestres desse gênero:

CHARLIE CHAPLIN

SAUDEM MR. CHAPLIN

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Essa Família É Muito Unida ♪♪♪

em terça-feira, 16 de julho de 2013


Vou decepcionar um pouquinho quem se empolgou pensando que eu iria falar sobre A Grande Família.
Depois de uma temporada cheia de altos e baixos – mais ou menos parecida com o gráfico da Seleção Brasileira nos últimos tempos –, Once Upon a Time apresentou uma Season Finale digna de aplausos.
Admito, esta série me conquistou. Tem uma porção de elementos que eu gosto: magia, aventura, romance com algumas gotas de limão – porque a coisa muito açucarada nesse tipo de história longa não funciona –, a ideia de montar um conto de cada vez enquanto se desenrola a história principal... É uma série que permite muitas surpresas e desdobramentos sem ficar presa a um único protagonista.
Eu discordo relativamente de quem diz que a primeira temporada foi melhor que a segunda. Eu diria que a primeira temporada tinha aquele cheirinho de roupa nova, que dá gosto de vestir, mas a história evoluiu bastante na segunda temporada. O que eu concordo plenamente é que houve episódios no melhor estilo “que marmota é essa?”.
Quem não está familiarizado com a história, confira o início desta aventura a partir daqui.
Ademais disto, vamos recapitular apenas os últimos acontecimentos:
Recentemente em Once Upon a Time, descobrimos que o pai de Henry é o filho do – a princípio, grande vilão da história – Rumplestiltskin (Mr. Gold, na versão amaldiçoada), o famoso Baelfire, que no mundo real atende pelo nome Neal Cassidy, e mora num pequeno apartamento em Nova York.
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Tamara Que Esse Enredo Não Se Repita!

em sexta-feira, 12 de julho de 2013

Era minha intenção dividir essa segunda temporada de Once Upon a Time em três postagens – a exemplo da primeira –, contando toda a trama das Encantadas em Tão, Tão Distante na primeira postagem, o estrago causado pela presença de Cora em Storybrooke e as tramoias do Clube Anti-magia na segunda, e a Season Finale na terceira. Mas aconteceu que a segunda parte ficou longa demais para um único post, e como eu não consegui fazer cortes suficientes, optei por dividir a temporada em quatro. Até faz sentido, já que nos contaram praticamente três histórias diferentes antes da Season Finale.
Por mim, a temporada podia ter terminado com a morte da Cora, e os roteiristas podiam ter criado um único episódio para conectar esse enredo à Season Finale – pois esta, sim, foi espetacular. Porque os quatro episódios entre A Filha do Moleiro e Segunda Estrela à Direita só serviram para testar a paciência de quem acompanha a série.
Na falta de criatividade, trouxeram à cidade dois vilõezinhos mequetrefes, que nada tinham a ver com qualquer conto de fadas, e não se preocuparam sequer em criar uma motivação plausível para as ações de um deles. Acho que os roteiristas pensaram: “nossos vilões são carismáticos demais. Precisamos criar alguém que o público possa odiar de verdade”. Nesse quesito, fizeram um ótimo trabalho, porque eu não quero ver esses dois de novo nem pintados de ouro! A não ser que tenham sido tocados pelo Midas... Porque aí não poderão mais encher o saco de ninguém.
Enfim, vamos direto à review...
Começamos essa terceira parte do ponto onde paramos.
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