Por Favor, Salvem a Professorinha!

em sábado, 25 de maio de 2013

Com a licencinha de Caco Antibes, seu bordão se enquadra perfeitamente com o que aconteceu nessa segunda metade da primeira temporada de Once Upon a Time, quando a Professora Mary Margaret Blanchard, outrora conhecida como Branca de Neve, a doce e bela Princesa de Tão, Tão Distante, que já andou estampando cartazes de Procurada daquele lado da Floresta Encantada, deixou de ser uma pacata professora primária para se tornar uma pária, destruidora de lares, e estampar as páginas policiais do jornal de Storybrooke.
No episódio anterior (resumão dos primeiros treze da série), conhecemos os simpáticos moradores de Storybrooke, uma cidade não tão pacata no interior do Maine, onde os contos de fadas são reais, mas não são o que parecem.
Depois de terem sido amaldiçoados pela Rainha Má e arrastados para o mundo real, os nossos queridos personagens ficaram mais enrolados que papel higiênico, separados de tudo que amavam, e causando grandes confusões nas histórias uns dos outros, por não fazerem a menor ideia de quem são de verdade.
Emma, a Salvadora, filha da Branca de Neve com o Príncipe Encantado, descobriu que seu filho biológico foi adotado pela Rainha Má, Regina Mills; esteve prestes a furar o olho da malvada com o Xerife Graham, mas a Rainha Má estava com o coração dele na mão – literalmente! –, e o coitado acabou morto. Graças a uma tramoia do Sr. Gold – também conhecido como Rumplestiltskin –, Emma foi eleita nova Xerife de Storybrooke, mas acabou se indispondo com a Prefeita Regina logo em seus primeiros dias no cargo, o que acabou por separá-la momentaneamente do filho. E, confusão das confusões, a doce professora primária Mary Margaret – cujo passado sórdido a revelou como a espevitada Branca de Neve do Gueto – acabou envolvida num relacionamento extraconjugal com David Nolan – o Príncipe não tão Encantado assim –, e agora a cidade inteira se preocupa com os desdobramentos de seu rolo com o Fulano, pois a esposa dele, Kathryn desapareceu.
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Os Finais Felizes Encontram-se Indisponíveis ou Fora da Área de Cobertura

em sábado, 18 de maio de 2013

Semana passada enunciei a história de uma série que tem me cativado desde que comecei a assistir. E aqui é bom comentar que, não me lembro em que planeta eu vivi esse último ano, mas só descobri esse tesouro no décimo episódio da segunda temporada. E depois de me apaixonar pela trama de um bonde grilado que eu peguei andando, fui pesquisar o que eu tinha deixado para trás, e descobri a caverna do Ali Babá, recheada de tesouros em forma de episódios de série.
Foi uma maratona para conseguir os episódios e outra para assisti-los, e depois de me familiarizar com a novela, chegou a hora de começar a compartilhá-la com vocês, daquele jeitinho especial que vocês já conhecem, na minha linguagem particular patenteada pela água que o passarinho não bebe. Uma substância forte e proibitiva conhecida como Coca-Cola Zero.
Proibitiva pelo preço, claro...
Desde que eu me entendo por gente tenho um relacionamento sério com contos de fadas. VHSs com desenhos deles tive vários – da Disney, meia dúzia, tudo gravado em fitas virgens, copiado das locadoras ou gravado nas raríssimas ocasiões em que os desenhos passavam na TV. Sério, se hoje em dia é extremamente difícil passar um desenho da Disney na TV aberta, alguns anos atrás era quase impossível. Disney Channel só chegou ao nosso conhecimento mais ou menos uma década atrás, então, dá para imaginar como era complicado assistir esses clássicos. Branca de Neve e os Sete Anões, A Bela e a Fera, Os Aristogatas, Aladdin, 101 Dálmatas – único com VHS original –, Alice No País das Maravilhas, Mogli O Menino Lobo, O Corcunda de Notre Dame e Pocahontas eram basicamente os membros Disney da minha coleção. Mas genéricos produzidos por outros estúdios apareciam eventualmente com precinhos bem razoáveis em bancas de jornais e lojas de R$1,99 – a Burbank da Austrália salvou minha infância nesse quesito. E das coleções de livros da primeira fase da minha infância, tive umas quatro versões diferentes dos contos de fadas ilustrados – e outra de clássicos Bíblicos para crianças, porque também sou filha de Deus!
E como eu nem sou uma acumuladora, das quatro coleções de livrinhos de contos de fadas, ao menos três eu ainda tenho! Dos clássicos Bíblicos também. A outra coleção deve ter se perdido em alguma mudança, uma pena...
Seja lá como for, já deu para entender quanto eu gosto desse universo. Meus episódios favoritos do Chapolin até hoje são os que retratam contos de fadas – tipo Branca de Neve e os Sete Tchuim Tchuim Tchum Claims e O Alfaiatezinho Valente – e outros clássicos da literatura, como A Romântica História de Juleu & Romieta e A História de Don Juan Tenório. E os episódios com fantasmas, bruxas e piratas, não vou negar.
Bem, como eu disse, deu para entender essa minha relação com os contos de fadas, né? E deu para sacar também porque eu gostei tanto dessa série.
Once Upon a Time criou uma versão bem diferente dos contos de fadas clássicos. Tem muito personagem inocente fazendo o diabo, e muita gente má buscando redenção.
Naquele post de apresentação eu destaquei a dualidade dos personagens como ponto alto do roteiro: ninguém é cem por cento bonzinho, e nenhum vilão é pura maldade. Todos têm o anjo e o demônio dentro de si, a Fada Madrinha e o Senhor das Trevas – a Fada legítima é um caso à parte; aquela, para falar a verdade, não cheira nem fede. Os demais, se contrapõem e se contradizem com relativa frequência, e é isso que torna essa história tão especial.
Na segunda temporada a estrutura básica da série foi ligeiramente modificada, talvez para que todos os eventos de Storybrooke pudessem se encaixar com os flashbacks e vice-versa, mas na primeira temporada, talvez por uma necessidade de apresentar devidamente todos os personagens criados, a série seguiu um molde muito utilizado em séries como Supernatural, só que em vez do “monstro da semana” tivemos o “conto da semana”. Por isso também a review será meio longuinha.
Agora chega de embromação, e vamos logo ao Era uma vez...
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... E Todos Viveram Felizes... Não, Péra...

em quarta-feira, 8 de maio de 2013


Era uma vez, num reino muito distante, uma Rainha entediada com o patético e repetitivo clichê “... e viveram felizes para sempre”, que um belo dia, depois de constatar que seu espelho mentia ao dizer que a enteada Branca de Neve era a mais bela de todas – convenhamos, Ginnifer Goodwin é uma graça, mas não chega aos pés de Lana Parrilla –, decidiu lançar sobre o reino uma terrível Maldição, que varreu todos os personagens para o pior lugar possível: o mundo real.
Antes, porém, que a Maldição fosse lançada, os mocinhos conseguiram colocar a filha recém-nascida de Branca de Neve e do Príncipe Encantado num guarda-roupa feito com a madeira de uma árvore mágica, capaz de mantê-la a salvo.
Assim, todos os personagens dos contos de fadas foram morar em Storybrooke, uma cidade fictícia no Maine, New England, onde ficaram parados no tempo por 28 anos, sem nenhuma lembrança de quem eram ou de onde vieram – talvez a Rainha Má tenha usado a máquina de Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças para apagar as memórias deles, mas isso é apenas especulação.
Um belo dia, um menino de dez anos, dado para adoção ao nascer, decide bater na porta de sua mãe biológica com um enorme livro de contos de fadas na mão, para contar-lhe a estranha história de seu passado desconhecido.
Posso ter exagerado um pouco os detalhes, mas é com este enredo que eu lhes apresento a série da ABC Once Upon A Time.
À primeira vista, parece que a história é boba. Uma série que mistura os contos infantis, joga todos num liquidificador mágico, mistura até dar um nó nas ideias de todo mundo, para no fim de 22 episódios resolver tudo com um bibit bobit bum.
Mas na verdade não tem nada a ver com isso.
Vamos do início:

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