Em Busca da Fonte da Juventude

em terça-feira, 27 de agosto de 2013


A quarta aventura do Capitão Jack Sparrow foi inspirada no livro On Stranger Tides (Por Estranhas Marés), de Tim Powers, e diferentemente dos filmes anteriores, nos traz uma história completa, em vez de outra trilogia.
Apenas três personagens dos filmes anteriores permaneceram na história: Capitão Barbossa, Joshamee Gibbs, e é claro, o Capitão Jack Sparrow, além de uma participação especial do Capitão Teague Sparrow, pai de Jack.
Nesta nova aventura, que apesar da troca do elenco não ficou devendo em nada aos filmes anteriores – embora eu não deixe de sentir a falta de Will e Elizabeth com seu eterno chove-não-molha, e dos divertidos Pintel e Ragetti –, somos levados em uma jornada, embora lendária, fundamentada em personagens e fatos históricos.
Aqui algumas curiosidades sobre a estruturação da história:
1) O vilão da vez, o temido pirata Edward Teach, mais conhecido pela alcunha de Barba Negra, existiu realmente, e navegou pelos mares do Caribe e pela costa leste das colônias da América entre 1716 e 1718. E embora ele tenha se valido da fama de ser extremamente cruel, não há registros de que ele tenha assassinado ou machucado prisioneiros.
2) Vingança da Rainha Ana foi, de fato, o nome com o qual Barba Negra batizou um navio mercante francês chamado La Concorde, do qual se apossou em 1717. De acordo com histórias, antes de se tornar pirata, Barba Negra foi marinheiro em navios Corsários durante a Guerra da Rainha Ana, o que certamente inspirou o nome do navio. Cerca de um ano depois, ele encalhou o Vingança da Rainha Ana num banco de areia perto de Beaufort, na Carolina do Norte. Há contradições quanto a isso ter sido um acidente ou uma escolha do capitão para deixar parte da tripulação para trás.
3) Juan Ponce de León, citado como dono dos cálices que devem ser usados no ritual da Fonte da Juventude, foi um explorador espanhol que, de acordo com algumas histórias, se engajou na busca pela tal fonte após conhecer a lenda através dos nativos do Caribe. Foi nesta busca que ele chegou à Flórida, onde, por causa da vegetação paradisíaca que supostamente envolve a Fonte, acreditou ser o local de sua existência. Foi gravemente ferido pelos índios e levado de volta para Cuba, onde morreu, sem alcançar o tão sonhado manancial.
4) A princípio, Ponce de León foi informado pelos nativos de que a Fonte da Juventude ficaria ao norte de Cuba, numa ilha chamada Bimini, também conhecida como “Isla de La Juventud”. Talvez por esta razão o mapa de Jack Sparrow mostre Cuba como sendo a localização da Fonte.
Enfim, vamos à história:
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Onde Fica o Fim do Mundo?

em sábado, 17 de agosto de 2013


Antes de começar a falar de Piratas do Caribe – No Fim do Mundo, quero mencionar algumas curiosidades a respeito da história (apenas da trilogia inicial):
1) No primeiro filme apresentam-se dois grandes portos piratas reais dos séculos XVII e XVIII no Caribe:
* Port Royal, Jamaica, que chegou a ser governado pelo Capitão Henry Morgan, a esta altura, corsário a serviço da Marinha Real Britânica, outrora um dos mais famosos piratas da história;
* Tortuga, uma ilha que recebeu esse nome porque realmente parece uma tartaruga monstruosa a flutuar quando vista de Hispaniola – outra ilha do mar do Caribe, atualmente conhecida como Ilha de São Domingos, onde ficam o Haiti e a República Dominicana.
2) Ainda neste filme é citado o Código Pirata, compilado por Henry Morgan e Bartholomew Roberts. Na verdade, existiram várias versões de Códigos Piratas, que variavam de acordo com o navio, a viagem ou o capitão, mas se assemelhavam em vários pontos. Como era comum queimar ou jogar o código no mar na iminência de uma captura para evitar que fossem usados contra eles nos julgamentos, apenas partes de alguns códigos sobreviveram.
3)no segundo filme, conhecemos a lenda de Davy Jones e do Holandês Voador. Eu cheguei a mencionar esta lenda na postagem de Halloween, mas vamos acrescentar o seguinte: o termo Holandês Voador na verdade se refere ao Capitão e não ao nome da embarcação. Todavia, Davy Jones é uma figura lendária normalmente associada a esta lenda, como sendo o Capitão do navio.
4) Calypso, cuja lenda surge no terceiro filme, foi uma ninfa do mar que, segundo a mitologia grega, tentou seduzir Odisseu quando ele esteve preso em sua ilha.
5) Há controvérsias sobre a grafia correta de Cingapura (ora escrita com “C”, ora com “S”) no entanto, historicamente, a província asiática que possui este nome nasceu no século seguinte ao retratado no filme, portanto, a “Singapura” de Piratas do Caribe é uma cidade fictícia.
6) As “peças de oito” eram moedas de prata espanholas da época colonial, que valiam oito reales cada. Mais tarde essas moedas foram chamadas peso.
Sem mais delongas, vamos ao filme:


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Um Baú de Aventuras

em domingo, 11 de agosto de 2013


A segunda parte da saga do Capitão Jack Sparrow ganha um ar mais sombrio desde o princípio, e este aspecto se estende por quase metade da produção, sem é claro, perder o bom humor.
Vamos à história:

É o dia do casamento de William Turner e Elizabeth Swann. Creio que já ouviram o velho ditado que diz que se uma mulher comer na panela vai chover no dia de seu casamento. Bem, creio que Elizabeth comeu então no caldeirão da Bruxa do 71, porque no dia de suas bodas, não apenas choveu água, como também problemas!
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Todos a Bordo!

em quarta-feira, 7 de agosto de 2013


Depois do sucesso de Crepúsculo versão Verônica Louca (ainda estou devendo Amanhecer – Parte 2, mas um dia eu posto), chegou a hora de falar da minha saga favorita: PIRATAS DO CARIBE!
Relaxem, eu não vou zoar a saga. Seria um tremendo sacrilégio, já que, como eu disse, é minha favorita. E não é só porque eu sou apaixonada por histórias de piratas.
Notem algumas peculiaridades do primeiro capítulo desta história:
1)   Os piratas do filme, diferentemente do que se espera, não estão em busca de um tesouro. Seu objetivo, na verdade, é DEVOLVER um!
2)   O protagonista é um pirata maluco, sem navio e sem tripulação, dono de uma ironia lógica impagável.
3)   O mapa do tesouro é uma bússola que não aponta para o Norte.
4)   O grande tesouro que o pirata protagonista quer conquistar é a posse de seu antigo navio.
5)   A mocinha, apesar de atrair confusão do mesmo modo que açúcar atrai formigas, se vira bem sozinha a maior parte do tempo, e, curiosamente, conhece o Código Pirata como ninguém!
6)   E os piratas perversos que atrapalham o protagonista em sua conquista, na verdade não são tão perversos assim. São mais espertos e divertidos que malvados.
Mas como o barato é recontar a história, vamos a ela...


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