O Rebu de Natal

em terça-feira, 29 de dezembro de 2015



Vamos relembrar o Natal de uma das famílias mais divertidas da televisão?

Peguem aí uma pipoquinha – ou um panetone – e Sai de Baixo!

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A Dama e o Valete

em terça-feira, 6 de outubro de 2015




Por Verônica Lira
Conta-se que o nome da dama era Elena. Viveu na Inglaterra no século XVIII, e foi esposa de um marquês. Este, embora um homem íntegro, não era o ideal que ela procurava. De fato, o marquês passava mais tempo com seus amigos políticos e com suas amantes do que com a esposa, e isso a deixava muito entediada.

Em contrapartida, ele cedia a todos os caprichos dela. Dava-lhe tudo o que pedia: os melhores vestidos, as joias mais caras, um pedaço de terra murada para plantar o jardim grotesco de plantas exóticas que ela garantira ao marido que o jardineiro não saberia cuidar, por isso ela própria cuidava... Deu-lhe até um valete! Este não era um luxo comum às damas. Geralmente os valetes só serviam aos senhores. A não ser que se castrasse o valete. Mas, por alguma razão incompreensível, o marquês não estava preocupado.

O moço fora escolhido a dedo. Thomas era jovem e agradável, e apesar do que ela tenha feito parecer, não era um mero acaso ele ser um jovem atraente.

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Todo Mundo Quer Brincar Na Neve

em terça-feira, 29 de setembro de 2015

A quarta temporada de Once Upon a Time começou trazendo fôlego novo ao mundo dos contos de fadas. Peguem seus cobertores e uma boa xícara de chocolate quente, porque esta será uma aventura congelante!
Temos uma verdadeira invasão Disney nessa primeira metade da Season 4: além do grande hype do momento, Frozen, temos ainda a inclusão do grande clássico dos desenhos Disney, Fantasia, e referências menores à Dama e o Vagabundo, Toy Story e A Bela e a Fera.
Eu confesso que, antes mesmo de a Season 4 estrear, a expectativa era alta por um início de temporada, no mínimo, encantador. E apesar de alguns clichês e temas repetitivos, não fiquei decepcionada.
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Felicidade É Um Prato Que Demora a Esquentar

em quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Desde que li Perdida – Um Amor Que Ultrapassa As Barreiras do Tempo, da Carina Rissi, em novembro passado, eu estava ansiosa para ler a continuação Encontrada – À Espera do Felizes Para Sempre.

E embora já estivesse com o livro desde que adquiri o primeiro, acabei adiando a leitura muito mais do que eu gostaria, porque, como devem ter notado pela pouca frequência nas atualizações do blog, e principalmente, pelas postagens de junho e julho, esse ano está sendo uma verdadeira loucura! Meu tempo anda tão complicado, que até o desafio literário está engatinhando a passos de tartaruga – e uma tartaruga manca, devo acrescentar. E esse era um livro que eu queria ler com calma, num momento em que estivesse de folga, sem pressa, para poder me deleitar com a escrita maravilhosa dessa mulher que se tornou uma das minhas autoras contemporâneas favoritas, e simplesmente me divertir com as confusões de Sofia Alonzo e seu divertido romance com o – me diz onde eu consigo um desse para mim? Fada Madrinha, vamos trabalhar um pouquinho, querida! – maravilhoso Ian Clarke, sem ser interrompida.

E como só agora eu consegui esse tempo de que precisava, me senti feliz como uma criança abrindo presentes numa manhã de Natal ao poder finalmente pegar meu exemplar de Encontrada e deixar que a Cacá – se a autora me permite a intimidade  fizesse sua mágica.
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Desafio #19: Meu Clássico de Cabeceira

em sábado, 5 de setembro de 2015


Sei que o Desafio Literário está caminhando a passos de tartaruga este ano. Acho que o fato de não ter temas fixos para cada mês acaba, de certo modo, me deixando mais inclinada a procrastinar. Mas, como também não se tem mais prazo, já que ele foi oficialmente encerrado no blog que o criou, vamos adequando às possibilidades do dia a dia.



Tinha me proposto esse ano a fazer algumas releituras, e algumas delas acabaram se encaixando perfeitamente aos temas do desafio, sobretudo por se tratarem de livros que eu ainda não resenhei aqui no blog.



O escolhido da vez foi “um livro clássico”. Esse tema tinha o título tatuado na lista desde o princípio. É claro que, ao falar em clássico, eu não poderia deixar de escolher um dos meus livros favoritos de uma das minhas autoras favoritas. O romance mais célebre de todos os tempos, que inspirou muitos outros, e que, provavelmente inspirou o formato das novelas modernas. Creio que todos compreenderão do que eu estou falando, pois, ao abordar temas polêmicos da época, ao retratar pessoas tão fora dos padrões, e situações tão cômicas e outras tão delicadas, este romance ensinou aos autores posteriores como conduzir uma trama por dezenas de capítulos sem perder a atenção do leitor.



É claro que estou falando da querida e genialíssima Jane Austen!

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O Conto da Salvadora Que Precisava Ser Salva

em segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O último episódio da terceira temporada de Once Upon a Time foi tão extraordinário, que poderia ser facilmente confundido com um filme da série. Teve de tudo: drama, romance, comédia e muita confusão. Sem falar que o foco principal do episódio foi o casal mais querido e amado dos Oncers de plantão: Emma Swan e Captain Hook!
Aliás, se colocar na balança direitinho, esse episódio nos deu exatamente o que estava faltando para a nossa Salvadora: um conto de fadas para chamar de seu!

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Verde de Inveja... Ou de Raiva?

em quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Depois de um início de temporada encantador na Terra do Nunca – ok, teve alguns momentos bem paradinhos, mas o conjunto da obra foi mais que satisfatório –, Once Upon a Time manteve a regularidade na segunda metade da terceira temporada.
Desde o início, a ideia era muito boa: introduzir uma das histórias mais queridas de todos, O Mágico de Oz, mas de uma perspectiva que jogou fora metade dos personagens do clássico, e um enredo centrado na vilã, a Bruxa Má do Oeste. O resultado foi uma versão completamente nova, e praticamente desconectada do conto original, exceto pelos macacos-voadores e a tinta verde.
E se a temporada já não estivesse boa o bastante, a série ainda nos brindou com a melhor Season Finale de todas: uma incrível releitura da obra de Lymann Frank Baum, adaptada ao contexto da série, e protagonizada pelo nosso casal favorito – para a alegria dos shippadores de plantão – só para encerrar uma temporada sensacional com chave de ouro.
A expectativa em cima dessa nova história era alta, e a escolha da atriz Rebecca Mader – vocês se lembrarão dela sugerindo florais para a edição de primavera da Runaway na sala de reuniões de Miranda Priestly em O Diabo Veste Prada – para viver a vilã da vez apenas abrilhantou ainda mais um enredo que recuperou completamente o brilho que a série fez oscilar na reta final da temporada passada, e no desfecho do arco Neverland.


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O Rapto do Garoto Adorado

em quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Com um atraso de duas temporadas, finalmente vamos fazer um recap da terceira temporada de Once Upon a Time.
Como devem se lembrar, no último episódio da segunda temporada, Henry foi sequestrado pela dupla me-dá-nos-nervos Greg Mendell – ou Pamonhão, como gosto de chamá-lo – e Tamara-Que-Tenha-Caído-Num-Portal-Para-o-Mar-de-Monstros-e-Buon-Apettit-Cila-e-Caríbdis – sim, estou mencionando mitologia grega em Once Upon a Time. Afinal de contas, nunca se sabe – e arrastado para um portal, para se encontrar com o terrível chefe da gangue dos imprestáveis. Tudo isso porque seus avós Branca de Neve e Príncipe Encantado, quando viram o Apocalipse se aproximando, se esqueceram de ficar de olho nele.
Por sorte, o Capitão Tudo-de-Bom Gancho teve uma crise de consciência, após roubar o último feijão mágico dos mocinhos, e decidiu regressar quando já fugia de Storybrooke, fazer uma trégua com seu arquirrival Rumplestiltskin, e oferecer seu navio e seus serviços à família Charming-Stiltskin-Mills para resgatar o garoto. Parte disso se deve, é claro, ao fato de que ele ainda queria descolar uma chance com a mãe do guri – mesmo sabendo que ela já esteve envolvida com seu filho postiço, Baelfire.
Falando nele, sabemos que depois de cair baleado num portal, Neal – ou Baelfire, se preferirem – foi encontrado numa praia pelo trio mais inútil da tela, Aurora, Príncipe Phillip e – o que está fazendo aqui? – Mulan. Encontrado vivo, porém desacordado, e aparentemente, muito mal.
Só que os protagonistas dessa história não sabem disso, e acreditam que ele morreu ao cair ferido no portal. O que coloca metade da família principal de luto, faz Emma vestir pela segunda vez trajes de viúva nessa série, e deixa o Hook ligeiramente inseguro em investir de cara numa aproximação com a Salvadora.
Olhando por essa perspectiva, dá a impressão de que começa a se desenhar uma trama estilo novela mexicana em Once Upon a Time. Pois é... Parece...
Mas, se há algo que já aprendemos ao longo das duas primeiras temporadas da série, é que nada é o que parece!

Logo depois que o Jolly Roger mergulha no portal para a Terra do Nunca, Rumplestiltskin abandona o barco, pois acredita que terá mais êxito sozinho no resgate de Henry, do que com a família meio muçarela, meio calabresa – entenda: metade heróis, metade vilões – em sua cola para atrapalhar. Sua partida é pouco sentida pelo resto da trupe, que logo começa a elaborar planos para atacar o acampamento de Peter Pan: Gancho pretende levá-los até o lado oposto da ilha para tentar surpreendê-los; Emma tenta se manter em forma para a luta; Branca de Neve e o Príncipe Encantado estão chateados porque a filha está de mal com eles; e Regina parece ter cada vez menos paciência com o velho lengalenga “se você for bonzinho e acreditar, tudo dará certo”. Aliás, depois de três temporadas, realmente já estava na hora de a Branca de Neve virar o disco.
Mas quando o barco é atacado por sereias, e uma delas invoca uma tempestade mortal, descobrimos que até a Branca de Neve é capaz de se irritar o bastante para trocar socos com a Rainha Má.
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A Conquista de Um Sonho!

em domingo, 5 de julho de 2015




Como preparar o coração para lidar com tantas emoções ao mesmo tempo? Primeiro a ansiedade; não aquela que tira o sono por completo, mas a que nos leva a despertar diversas vezes no meio da noite, e em horários antes impensados pela manhã. Depois o medo: será que alguém vai aparecer? E se aparecerem, o que eu vou dizer? Ai, meu Deus! Será que vai chover?! Junte a isso uma boa dose de pânico, de alguém que tem pavor de falar em público! Eu reconheço que me expresso melhor escrevendo do que falando... Mas, desta vez, eu não tinha como fugir. O que fazer com a timidez? Um cálice de vinho; respira fundo, segura o microfone, e se joga!

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Meu Primogênito Acaba de Ganhar Corpo!

em quinta-feira, 2 de julho de 2015



Dois anos atrás, eu me dirigi a vocês sem máscara e sem pseudônimo para lhes apresentar minha primeira publicação digital. E hoje, mais uma vez, eu dispo a máscara confortável da Verônica Lira (que cada dia mais parece fixar-se na minha pele, e tornar-se parte dela), e me dirijo a vocês como Talita Vasconcelos, para convidá-los para o lançamento do meu romance “Alma de Rosas” (finalmente em edição física!).

Foi uma longa jornada até aqui. Muita coisa mudou desde que o apresentei a vocês em 2013: mudou a editora, mudou a capa, mudou a sinopse, mudou o formato... Mas a essência permanece a mesma; minha “Alma de Rosas” permanece intacta.


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Desafio #18: Não Complica! Apenas Ame...

em quarta-feira, 17 de junho de 2015



O Desafio Literário do Tigre foi oficialmente encerrado no Elvis Costello Gritou Meu Nome, mas eu decidi completar a lista (mesmo que eu não consiga concluir todos os temas neste ano).

O escolhido desta vez foi “Um livro para ler antes de dormir”, e nada melhor para a última leitura do dia, que algo leve, que nos inspire bons sonhos. E esta função Faça Amor, Não Faça Jogo, do Ique Carvalho, autor do blog The Love Code, cumpre com suprema excelência.

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Resgatando Suspiros de Amor

em sexta-feira, 12 de junho de 2015


E finalmente, a terceira e última playlist deste mês de junho dedicado ao amor: canções que não são tão conhecidas ou que foram (quase) esquecidas, mas que fazem qualquer um se apaixonar. Hora de desenterrar esses tesouros esquecidos da música brasileira.

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Azar No Amor, Sucesso Na Música...

em sábado, 6 de junho de 2015


Nem todos os amores duram para sempre, porém, mesmo quando termina ou não é correspondido, o amor inspira belas canções. Seguindo na vibe do dia dos namorados, mais uma playlist para vocês. Porque lágrimas de amor rimam belos versos e transformam a dor em poesia.

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Canções de Amor Que Todo Mundo Já Cantou e Se Identificou

em segunda-feira, 1 de junho de 2015


Com o dia dos namorados se aproximando, que tal uma playlist recheada de belas canções de amor para inspirar os apaixonados? Convide aquela pessoa que você ama e aperte o play:

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Frases Mais Admiráveis do Cinema

em domingo, 10 de maio de 2015


Sabe quando você assiste a um filme, e alguma frase dita nele fica gravada na memória? Melhor ainda, é quando a frase conquista no momento em que é proferida, ou por ser realmente perfeita (dentro de alguma situação), ou por ser inspiradora.


Poderíamos listar uma infinidade de frases famosas, que mesmo pertencendo a filmes bem antigos, continuam sendo repetidas por aí, e se tornaram quase ditados populares. Por exemplo:


*    “Hasta la vista, Baby”, dita por Arnold Schwarzenegger, em O Exterminador do Futuro 2;

*    “Que a força esteja com você”, dita por Han Solo (Harrison Ford), em Star Wars;

*    “Eu sou o rei do mundo”, dita por Jack Dawson (Leonardo Di Caprio), em Titanic;

*    “Não há lugar como nosso lar”, dita por Dorothy (Judy Garland), em O Mágico de Oz;

*    “Meu precioso...”, dita por Smeagol (Andy Serkis), em O Senhor dos Anéis – As Duas Torres;


E talvez a mais famosa de todas:


*    “Elementar, meu caro Watson!”, dita por Sherlock Holmes em todos os seus filmes.


Mas nem só de frases famosas vive o cinema...


Às vezes, a frase que fica gravada na nossa memória pode não ser tão marcante para outras pessoas, mas isso não as torna menos admiráveis.


Pensando nisso, decidi listar algumas frases que já me fizeram refletir, suspirar, ou simplesmente admirá-las durante as minhas sessões de cinema. Talvez elas não sejam tão conhecidas, mas sem dúvida são inspiradoras, belas, ou simplesmente engraçadas.

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Desafio #17: Verdade Está Nas Cartas, Mas É Preciso Descobrir Por Si Mesmo...

em domingo, 26 de abril de 2015


Com um atraso de aproximadamente dois séculos, eis que venci mais uma etapa do Desafio Literário. Ao que parece, sem temas fixos fica muito mais fácil perder o foco. Mas vamos tentar correr atrás do prejuízo.

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Brasil em: O Preto No Branco

em quinta-feira, 12 de março de 2015



O que você faria se alguém depositasse por engano uma quantia milionária na sua conta? A lei da honestidade manda devolver, afinal, o dinheiro não é seu, certo? Mas e se você soubesse que esse dinheiro é sujo, e que como parte do povo lesado pelo desfalque, tem todo o direito (ao menos, aquele direito concedido pela porta dos fundos da moral) de ficar com ele?


Esta parece uma questão pouco relevante, afinal, quem seria tão burro a ponto de depositar milhões numa conta sem verificar direito se o número está certo? Acredite ou não, um advogado formado em Harvard!


Claro que essa não é uma história real. É o enredo de um filme nacional, de 2007, dirigido por Bruno Barreto.


Fazendo uma paródia com a corrupção no nosso país, Caixa Dois conta a história de um banqueiro que pretendia lavar um dinheirinho sujo na Suíça, mas no meio do caminho, os cinquenta milhões acabaram caindo na conta da esposa de um de seus funcionários; diga-se de passagem: um funcionário que tinha sido demitido naquela manhã!


O filme brinca com alguns estereótipos (como a secretária gostosa, o milionário corrupto, o trabalhador humilde e honesto), e coloca em xeque os valores éticos de cada um. E de quebra, ainda levanta a polêmica sobre a diminuição das vagas de emprego por causa dos avanços na informatização dos serviços.


E, como estamos falando de uma comédia nacional, do mesmo diretor de O Casamento de Romeu e Julieta, nem preciso dizer que é diversão garantida; e sem direito a estorno!


Sem mais delongas, vamos ao filme:


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Desafio #16: Os Parentes Loucos de Cada Um...

em sábado, 28 de fevereiro de 2015



“Todas as famílias felizes se parecem. Cada família infeliz é infeliz à sua maneira”. E parafraseando Liev Tolstói: toda família normal tem sempre um maluco que renderia uma boa história!


Este livro não era um dos meus escolhidos para o Desafio Literário. Na verdade, quando comecei a ler, tinha certeza de que eu sequer escreveria uma resenha sobre ele. Sem preconceito; apenas que, depois de ter resenhado “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” no ano passado, tinha pensado em evitar livros insanos na versão 2015 do #DLdoTigre.


Mas, desta vez, vou abrir uma exceção.


Embora eu tenha começado com uma citação de Anna Karenina, é óbvio que não estou resenhando um romance russo.

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Desafio #15: Um Thriller Nacional

em terça-feira, 24 de fevereiro de 2015


Nem sei explicar ao certo por qual caminho este livro chegou às minhas mãos. Estava dando uma espiada numa livraria virtual, apenas “apreciando o buquê”, quando vi uma capa sombria, com a foto de uma mulher aparentemente elegante, empunhando uma faca escondida às suas costas. Parei; decidi olhar com atenção. O título Arma de Vingança me deixou curiosa. Cliquei para ler a sinopse. O enredo enunciava a história de uma mulher machucada, sofrida, que decidiu levantar-se como uma deusa cruel e vingativa contra aqueles que tentaram destruí-la.

E para dizer a verdade, não foi o enredo, exatamente, o que despertou meu interesse, mas o nome da protagonista. Aquele nome, unido ao enredo de vingança e morte, me fizeram lembrar um conto que tinha lido tempos atrás na internet, e por um momento pensei se tratar da mesma história. Claro que bastou uma pequena pesquisa para rememorar o conto, para que eu percebesse que sequer haviam sido escritos pelo mesmo autor. A personagem do conto que me deixara fascinada há algum tempo também era uma espécie de arma letal: a morte, como às vezes se apresenta aos homens, sob a forma de uma bela e irresistível mulher. Em comum com a personagem do livro, as duas tinham apenas o nome.

Mas esta percepção não mudou em nada minha vontade de conhecer mais a fundo a história dessa “deusa vingativa”, concebida pelo autor paulista Danilo Barbosa.

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Beijou, Morreu!

em segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015



“Todos os homens matam o que amam:

alguns com um olhar amargo;

outros com uma palavra atraente;

o covarde, com um beijo”.

(Oscar Wilde)



Personagens azarados no âmbito amoroso não são nenhuma novidade na ficção (nem na vida real, tampouco). Eles existem desde que o mundo é mundo, e inúmeros autores já beberam dessa fonte através dos séculos. Mas recentemente eu tenho notado que surgiu um novo tipo de azar no amor; um azar bem específico, e particularmente cruel: o beijo mortal!


Vários personagens de filmes e séries de TV têm sido acometidos por esse mal. Eles estão quietinhos, na deles, daí aquela pessoa especial aparece, eles começam a se envolver, a se apaixonar, trocam uns beijos (e às vezes otras cositas más também), e pouco tempo depois o relacionamento acaba abruptamente. O motivo? O parceiro sofre um caso trágico de morte. Quase sempre uma morte violenta: é assassinado, amaldiçoado, devorado por um monstro mitológico bizarro, ou algo semelhante.


Eu sei, é um tema grotesco, mas alguém precisa falar disso. Então, hoje vamos abrir uma página dos arquivos sangrentos da ficção, e revelar quem são os personagens que mais vestiram trajes de viúvos por aí.


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Desafio #14: Quando Uma Mulher Segura a Pena...

em sábado, 31 de janeiro de 2015


Acho que de certo modo, eu complico um pouco mais os temas do Desafio Literário do que seria natural. Porque alguns deles são bem simples, e talvez justamente por isso, eu precise me desafiar um pouco mais. Então, ao optar pelo tema “escrito por uma mulher”, pensei em fugir dos tradicionais romances. Afinal, boas autoras não escrevem apenas histórias de amor (tomem como exemplo a autora que vos fala, pois já me aventurei até nos romances policiais). Foi pensando nisso, e também na proposta da Tati de explorar aquilo que já temos na estante, que comecei a procurar algo atraente e fora do lugar-comum.


Foi assim que acabei encontrando, soterrado na minha – cada vez maior – biblioteca digital, “A Mulher de Preto”, da autora britânica Susan Hill, e que deu origem ao filme homônimo, protagonizado por Daniel Radcliffe (o eterno Harry Potter).

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Desafio #13: Veríssimo – Minha Mania Crônica!

em sexta-feira, 30 de janeiro de 2015


Ano passado, eu embarquei clandestinamente no Desafio Literário do Tigre, criado pela Tati Lopatiuk, do blog Elvis Costello Gritou Meu Nome. Clandestinamente, porque eu tinha certeza que iria pular alguns temas, mas acabou que – apesar de alguns inevitáveis atrasos – cumpri os doze temas direitinho, e admito, aqueles que eu estava mais na dúvida foram os que me renderam as melhores leituras. Quando o desafio acabou, pensei que fosse me sentir aliviada, com aquela sensação de dever cumprido – e realmente senti um pouco –, mas fiquei com um gostinho de quero mais.

Por isso, decidi embarcar na versão 2015 do desafio. Agora ele dobrou: dois livros por mês, 24 temas, mas agora eles não são fixos – fica a cargo do leitor escolher os temas do mês. Não sei se vou cumprir todos, mas vamos tentar.



A escolha de “crônicas” para dar o pontapé inicial na brincadeira, admito, foi para a leitura se ajustar a minha correria do mês – com tantas pendências que ficaram de 2014, meu tempo para ler esse mês estava realmente escasso –, e como as crônicas são curtas, a leitura flui com muito mais facilidade. Em coisa de dois minutos você lê uma crônica inteira, então, era só deixar o livro num canto na minha mesa, e naquele intervalinho de cinco minutos dava para ler duas ou três. Quando vi, o livro já tinha acabado – e eu queria mais!

Claro que eu tinha certeza que iria ficar com essa vontade de ler mais, já que o escolhido da vez foi Diálogos Impossíveis, do Luis Fernando Veríssimo, e ler Veríssimo nunca é demais – nem o bastante.

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Ano Novo, Livro Novo!

em sábado, 3 de janeiro de 2015



 

Anos atrás – pode colocar aí uns oito anos, sem medo – eu tive um sonho – literalmente! Um sonho que me fez acordar sem fôlego – e não foi só porque nele eu estava me afogando. A casa estava submersa, ELAS estavam em toda parte, ao meu redor e da minha amiga curiosa e sem rosto. Então ELE apareceu, para nos resgatar ou para nos condenar. Uma de nós provavelmente não resistiria aos seus encantos. Uma de nós jamais voltaria a respirar.

Despertei ofegante, corri ao meu surrado caderno de rascunhos, e escrevi o sonho que tive. Sonho que algum tempo depois se tornou conto; conto que posteriormente virou livro.

2015 mal começou, e aqui estou eu mais uma vez, tirando a máscara para lhes apresentar meu terceiro livro:

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